Cinema UCI Arrábida 20
Data da Visita: Agosto de 2024
Sobre o Cinema
O Arrábida Shopping, localizado em Vila Nova de Gaia, abriu as suas portas em 1996 e rapidamente tornou-se um dos principais centros comerciais da região norte. Quatro anos depois de ter sido adquirido pela Sonae Sierra, em 2006, o shopping foi alvo de uma profunda intervenção para modernização. Um dos maiores atrativos do Arrábida Shopping sempre foram os seus cinemas, um complexo que na altura da inauguração contava com 20 salas, algo inovador e de grande escala para o panorama português.
Originalmente, estas salas eram exploradas pela AMC, trazendo uma tecnologia de ponta para o público português. As salas do complexo eram conhecidas pelos Ecrãs TORUS, uma inovação que consistia em ecrãs de dupla curvatura, tanto curvos quanto côncavos, permitindo uma melhor definição e brilho na imagem.
As salas foram desenhadas em anfiteatro, com um desnível de 60 cm entre as filas e um espaçamento de 117 cm entre as mesmas, garantindo um conforto excecional para todos os espectadores, especialmente os mais altos. O complexo, que ocupa uma área de 7500 m², foi projetado para oferecer uma experiência de cinema de alta qualidade, com capacidade total para 4300 lugares distribuídos pelas 20 salas.
Em 2006, o complexo foi rebatizado como UCI Cinemas, marca que já operava no El Corte Inglés em Lisboa. A UCI Cinemas é detida pela ODEON Cinemas Europa, que, por sua vez, é controlada pela norte-americana AMC. Apesar da mudança de nome, o complexo de cinema no Arrábida Shopping continuou o compromisso com a qualidade e inovação na experiência cinematográfica.
Atualmente, a UCI Cinemas mantém a sua presença em três locais em Portugal: no Arrábida Shopping, no El Corte Inglés em Lisboa e no UBBO na Amadora. Embora em tempos tenha operado outros complexos, como o UCI Freeport Alcochete, agora Strada Outlet, a marca continua a ser um símbolo de excelência na exibição de filmes, com uma história rica.
O cinema conta com 20 salas, distribuídas da seguinte forma:
- Sala 1: 303 lugares
- Sala 2: 229 lugares
- Sala 3: 146 lugares
- Sala 4: 145 lugares
- Sala 5: 118 lugares
- Sala 6: 119 lugares
- Sala 7: 121 lugares
- Sala 8: 132 lugares
- Sala 9: 157 lugares
- Sala 10: 155 lugares
- Sala 11: 197 lugares
- Sala 12: 226 lugares
- Sala 13: 186 lugares
- Sala 14: 158 lugares
- Sala 15: 579 lugares
- Sala 16: 497 lugares
- Sala 17: 125 lugares
- Sala 18: 138 lugares
- Sala 19: 133 lugares
- Sala 20: 296 lugares
- Total: 4.229 lugares
As salas estão equipadas com Dolby Digital 5.1, e a Sala 15 possui projeção 4K.
A Minha Experiência
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| Balcão do Cinema |
Sempre ouvi falar deste cinema desde criança, e uma memória peculiar que me ficou foi de uma entrevista à atriz Luciana Abreu na época da Floribella, onde ela mencionava que as pipocas do Arrábida Shopping eram as melhores do mundo. Quando o comentei em conversas no Porto, todos concordaram prontamente.
De facto, o cinema é gigante, lembrando os complexos cinematográficos norte-americanos, e posso confirmar, já que estive num em Los Angeles. No entanto, o espaço tem também um ar vintage, bonito, elegante, um vintage que não está datado, mas que adiciona charme ao local.
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Uma nota menos positiva foram as casas de banho, precisam de uma reforma, pois estavam visivelmente desgastadas, e são bastante antigas, além de não estarem nas melhores condições.
Na Sala Durante o filme
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| Sala 10 |
A sala onde assisti ao filme foi a 10, situada no lado direito do cinema, quase no fim do corredor. Com 151 lugares, não é uma das maiores, mas oferece uma experiência confortável. As cadeiras eram fenomenais, especialmente para alguém alto como eu, já que cobriam a minha cabeça e eram super confortáveis. Havia cerca de 10 pessoas na sessão, que começou às 19h. De resto, pouco a acrescentar, a sala era bonita, estava em muito bom estado, limpa para a sessão.
O filme em questão foi "Armadilha", protagonizado por Josh Hartnett, um ator que conheço de outros filmes como "Pearl Harbor", "Operação Fortune", e "40 Dias e 40 Noites". O filme segue um serial killer, Cooper, que está numa arena a assistir ao concerto de Lady Raven, enquanto a polícia, em colaboração com a artista, tenta capturá-lo. Cooper tenta escapar de lá com a sua filha, Riley, sem ser apanhado. Começo pelo desempenho de Hartnett, que foi impiedosa e convincente. Ele é sem dúvida um belíssimo ator, e fico contente de estar a voltar aos grandes ecrãs depois de uns anos mais afastado.
Falar do que achei até a mim me é difícil, no momento entreteve-me, mas pensado bem apesar da história ter reviravoltas e ter potencial, não é um filme bom. Algumas escolhas na realização deram ao filme um ar um pouco amador, com músicas que nunca mais acabam, é essencialmente irrealista, mesmo para uma mente brilhante como nos fazem crer que o protagonista é. É todo ele cheio de coisas sem sentido,. Quanto mais penso no filme, mais vejo as incoerências todas que tem desde guião a ritmo, há coisas que nunca poderiam acontecer no espaço de tempo que o filme nos apresenta.
Conclusão Geral
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| Porta de entrada, lado esquerdo do cinema |
Foi uma boa experiência cinematográfica num complexo muito completo, que conseguiu combinar uma sensação de grandeza com um toque vintage. Desde o atendimento simpático até às deliciosas pipocas, tudo contribuiu para uma sessão agradável. Apesar de algumas áreas, como as casas de banho, precisarem de renovação, a atmosfera acolhedora e a qualidade das salas tornam este cinema um destino obrigatório para qualquer amante de filmes pelo menos uma vez. Pelo filme que vi não ter sido grande coisa, até digo, foleirinho, a experiência não foi extraordinária, mas o espaço é muito bom.
Avaliação
8,5/10
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